terça-feira, 21 de março de 2017

A Defesa Contra as Dívidas Bancárias




    A crise financeira trouxe impactos nocivos especialmente quando a bolha, que aqueceu a economia através do crédito fácil, estoura deixando a população comum superendividada.
   
    O excesso de endividamento por financiamentos bancários, cartões de crédito, CDC, cheque especial e consignados formam a dura realidade atual de muitos brasileiros, que sem saber como lidar com este cenário, se afundam cada vez mais, na expectativa de resolver o problema das dívidas contraindo novas dívidas.

   A desproporção entre as partes envolvidas, no que diz respeito a força financeira e econômica, evidencia a hipossuficiência do cliente e caracteriza, em muitos casos, a responsabilidade da Instituição Financeira pelo “superendividamento” do consumidor.


   O problema já deixou de ser individual e passou à esfera das repercussões sociais, mobilizando vários setores importantes tais como os Tribunais de Justiça, PROCON, SENADO FEDERAL, BACEN etc. A repercussão social é tamanha que desperta a necessidade de regulamentação específica através da edição de novas leis de proteção ao consumidor tais como o PLS 283/2012, que pretende a atualização do Código de Defesa do Consumidor para incluir mecanismos específicos de prevenção e tratamento do superendividamento da pessoa física.

   No entanto, cada indivíduo deve cuidar de suas próprias finanças e enfrentar a situação de endividamento com coragem, informações confiáveis e medidas competentes para criar soluções eficazes contra as dívidas.

    A ajuda de um profissional, comprovadamente, competente para negociar junto aos bancos é essencial.     Em primeiro, porque a parte endividada está envolvida emocionalmente e isto a deixa em flagrante desvantagem. 

    Depois porque as Instituições Financeiras pensam de forma muito diferente do cidadão comum, ou seja, seu pensamento segue as técnicas específicas de análise de riscos, [Pensamento Atuarial], que somente alguém com experiência na linguagem e pensamento financeiro consegue manter a negociação em nível de igualdade. 

   O conhecimento sólido sobre Direito Civil, Bancário e do Consumidor proporciona um acréscimo de nível a favor do superendividado. 

   Portanto, o primeiro passo para alcançar a Liberdade Financeira é se preparar para criar opções e definir estratégias com intuito de se defender das dívidas bancárias e demais instituições de crédito. Assuma o comando de suas finanças e retome o controle de sua vida!

Em caso de dúvidas especificas sobre este tema, consulte um especialista: https://www.jlpalmeira.com.br/areas-de-atuacao

2 comentários:

  1. Excelente artigo. Assistir sua palestra sobre Liberdade Financeira foi um divisor de águas na minha vida , nesta área. Obrigada por compartilhar seu entendimento.

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